Boa tarde! Hoje e segunda-feira dia 18 de Setembro, vamos falar sobre um assunto bastante curioso, Para onde Iremos Apos a morte? Você quer saber, então leia esse texto abaixo.





Esse assunto foi (e ainda é) ponto de debate entre muitos grupos cristãos. A pergunta sempre é a mesma: Para onde vamos depois da morte? Dormiremos até que Cristo volte e nos desperte do sono? Ou estaremos vivos e conscientes? Isto é, estaremos inconscientemente afastados de nosso Senhor? Ou conscientemente gozando de Sua presença? Enfim, como será essa realidade? Essas são algumas perguntas que pretendo responder nesse pequeno tratado.

De um lado, estão alguns grupos teoricamente cristãos, que acreditam naquilo que se chama a doutrina do “sono da alma”. Essa doutrina é uma heresia antiga que, ao longo do tempo assumiu várias designações. Essa é uma das formas de credo em que a existência consciente da alma depois da morte é negada. Esse dogma afirma que, depois da morte, a alma continua a existir como um ser espiritual individual, mas num estado de repouso inconsciente. Os principais exponentes dessa doutrina, afirmam que quando o corpo morre, a alma entra num estado de sono, período em que fica inconsciente e permanece nesse estado até à ressurreição.

Quando a Bíblia diz que uma pessoa está "dormindo" em relação à morte (Lucas 8:52; 1 Coríntios 15:6), não significa um “sono” literal. Dormir é uma forma de descrever a morte, isso porque um corpo morto aparenta estar dormindo. A Bíblia nos diz que no momento que morremos, somos levados ao céu ou ao inferno, dependendo de havermos colocado nossa fé em Cristo para a nossa salvação. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus (Filipenses 1.23) mostra que a doutrina do sono da alma está equivocada. Para os Cristãos, estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). Para os incrédulos, a morte significa punição eterna no inferno (Lucas 16:22-23). No momento que morremos, temos que encarar o julgamento de Deus (Hebreus 9:27). Até à ressurreição, no entanto, há um céu temporário chamado de “Paraíso” (Lucas 23:43; 2 Coríntios 12:4) e um inferno temporário chamado no grego de “Hades” (Apocalipse 1:18; 20:13-14).

A Bíblia mostra que as almas dos cristãos vão imediatamente à presença de Deus e desfrutam da comunhão com Ele ali (IICo 5.8; Fp 1.23 e Hb. 12:23). Jesus não disse: “Hoje já não terás mais consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc. 23:43). Certamente o conceito de paraíso naquela época não era de existência inconsciente, mas sim de existência de grande bênção e de regozijo na presença de Deus. Paulo não disse: “Tenho o desejo de partir e ficar inconsciente por muito tempo”, mas sim “tenho o desejo de partir e estar com Cristo” (Fp. 1.23) — e sem dúvida ele sabia que Cristo não era um Salvador inconsciente, adormecido, mas sim alguém que está vivo, ativo e reinando no céu. Estar com Cristo era desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e é essa a razão por que partir e estar com ele era incomparavelmente melhor. Foi por isso que ele disse: “Preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Co 5.8).

Foi a má interpretação do texto que trouxe essa confusão. De certa forma, o corpo de uma pessoa está “dormindo” (porém, o "dormindo" à que Deus se refere, é como um sono, na representação de que é um estágio temporário e que terá fim - com a vinda de Cristo). Esse corpo então é “acordado” (quando nossos corpos forem retirados das sepulturas) e transformado em um corpo eterno que essa pessoa possuirá por toda a eternidade. Esses corpos eternos são o que possuiremos por toda a eternidade, quer estejamos no céu ou no inferno. Aqueles que estavam no Paraíso serão enviados ao novo céu e nova terra (Apocalipse 21:1). Aqueles que estavam no Hades serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:11-15). Esses serão os dois destinos finais de todas as pessoas – baseado completamente em se aquela pessoa confiou apenas em Jesus Cristo para a salvação de seus pecados ou não.

A Bíblia atesta que nosso espírito (ou alma) estarão ativos e conscientes, seja no Paraíso ou no Hades. Veja alguns dos versículos que mostram essa verdade:

"Tu me farás ver a vida; na tua presença há plenitude de alegria; na tua destra, delícias perpetuamente." Salmos 16:11 - Não pode haver plenitude de alegria e delícias perpetuamente para uma alma dormente ou liquidada.

"E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus que o deu." Eclesiastes 12.7 - Se volta a Deus, não fica dormindo " no leito" do corpo dissolvido.

"Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor." Filipenses 1.22-23 - Aqui, Paulo diz que tem desejo de partir para ficar ao lado de Cristo. Ora, se ao morrer (e isso antes da segunda vinda de Cristo) vamos à presença de Deus, então como é que ficamos adormecidos, inconcientes em lugar aguardando a volta de Cristo?

Outra prova bem clara está na Parábola do Rico e Lázaro, contada por Jesus e atestada em Lucas 16:19-31. Aqui há um diálogo entre Abraão e o Rico. Após morrerem - o Rico e Lázaro - e serem separados - O Rico no Inferno (Hades) e Lázaro no Paraíso - o Rico roga a Abraão que Lázaro molhe a ponta de seu dedo e para que refresque a sua língua. Abraão nega e também avisa que há um abismo que os separa (não podendo ele passar para lá nem o Rico passar para o outro lado). . O Rico então pede que mande a Lázaro à casa de seus familiares para que lhes dê o testemunho e para que se arrependam. Abraão nega novamente e diz que "Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos" (v. 31). A prova está no diálogo entre Abraão e o Rico, sendo ele impossível se o Rico estivesse dormindo, esperando o Dia do Juízo.

Os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida nesse mundo. De nossa perspectiva, uma vez que a pessoa esteja morta, ela não se envolve mais com atividades como essas. Mas o Salmo 115 apresenta a perspectiva bíblica plena sobre essa posição. O texto diz: “Os mortos não louvam o Senhor [na congregação aqui na terra], nem os que descem à região do silêncio”. Prossegue, porém, no próximo versículo com um contraste indicando que aqueles que crêem em Deus bendirão o Senhor para sempre: “Nós, porém, bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre.” (Sl 115.17-18).

Nada, segura e indiscutivelmente, há no Novo Testamento sobre: dormência da alma, inexistência do inferno; extinção dos ímpios. Para nós, a Escritura é a única regra de fé e todo o seu conteúdo é verdadeiro, não contendo um único resquício de engano ou mentira. É bom que nos alarmemos e tomemos cuidado com algumas heresias que são pregas, sendo prudentes com tudo que ouvimos, analizando e tirando nossas dúvidas sempre pela Palavra de Deus.
  
Adaptado por Gabriel Ferraz

Qual é a sua opinião, deixe seu recado nos comentários abaixo. Muito obrigado pela sua audiência voltarei amanhã se Deus me permitir, Desejo a todos uma boa tarde.


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