Greve entra pelo segundo semestre letivo em Minas Gerais
8.8.11
Postado por Unknown
A greve dos professores da rede estadual entra pelo segundo semestre do ano letivo em Minas Gerais. O retorno às aulas após as férias escolares não aconteceu para todos os estudantes no estado. A paralisação, iniciada em 8 de junho, é resultado da falta de acordo entre o sindicato que defende a categoria e o governo estadual quanto ao valor do piso salarial.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, a paralisação atinge 18% das 3.777 escolas públicas estaduais: 2% estão totalmente paradas e outros 16% em paralisação parcial. Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a adesão é maior e atinge 50% das escolas.
O Sind-UTE/MG reivindica um piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. O valor defendido pelo sindicato segue cálculo feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE).
A Secretaria de Estado de Educação afirmar cumprir o piso salarial nacional definido pelo Ministério da Educação (MEC), fixado em R$ 1.187,97 para jornada de 40 horas semanais. De acordo com o governo, os servidores cumprem jornada de 24 horas semanais no estado, e, observada a proporcionalidade, os profissionais com nível médio de escolaridade recebem R$ 1.122 em parcela única.
No dia 6 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a lei que criou o piso nacional de salário do professor, fixado em R$ 1.187,97 para este ano. A decisão considerou como piso a remuneração básica, sem acréscimos pagos de forma diversa pelos estados. O Sind-UTE alega que o cálculo do Ministério da Educação está defasado.
Remuneração em MinasA forma de pagamento adotada pelo governo de Minas Gerais em janeiro deste ano é chamada de subsídio e incorpora todas as gratificações, vantagens, abonos e adicionais recebidos pelos servidores numa parcela única. Servidores puderam solicitar a transferência para o modelo anterior, chamado de vencimento básico. O prazo vence nesta quarta-feira (10). Para estimular a categoria a optar pela remuneração na forma de vencimento básico, o sindicato realizada assembleia estadual nesta terça-feira (9) e participa de mobilização nacional em Brasília na quarta-feira (10). O sindicato critica que o subsidio é remuneração total e não vencimento básico e, portanto, não seria piso.
This entry was posted on October 4, 2009 at 12:14 pm, and is filed under
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